quarta-feira, dezembro 19

*opção de você

Idiomas: inglês, alemão, francês, italiano, espanhol, japonês e outros que circulam mundo afora.

todos querem dizer a mesma coisa, apenas com uma ou outra diferença equívoca na linguagem, que sempre no fundo no fundo tem traços iguais onde toda pessoa tem capacidade e inteligência para entender. Apenas comecei o texto escrevendo isso porque é dessa forma que eu quero expressar que há uma outra linguagem em formas diferentes de comunicação, pois o único lugar que encontramos a danada da linguagem é no nosso pensamento, na nossa cabeça e no nosso coração.

e é por isso que eu repito mais uma vez o famoso e sem criatividade ditado das pessoas que querem se expressar mas não sabem como fazê-lo:
- não tem palavras para dizê-lo, porque não existem palavras que possam demonstrar a minha eterna e glamurosa afeição que sinto - não por obrigação, e sim por compaixão - de você.
Eu não tenho nenhuma intenção de demonstrar que gosto mais de você do que de outra pessoa escrevendo isso aqui porque é claro e mais do que óbvio que cada pessoa faz uma participação única e especial na vida do próximo.
Sim, todos fazem participações únicas, mas poucos fazem participações notáveis e inesquecíveis - ao ponto de não me fazerem esquecer por obrigação e sim por opção.
já existem muitas pessoas que me fazem lembrar coisas por obrigação, coisas que eu sei que eu nunca lembraria e que às vezes só de olhar para a cara do sujeito eu sei do que se trata.
Opção ? áh, opção eu lembro somente se quero! E é por isso que eu lembro que a garota da qual eu me refiro neste post é lembrada por mim por opção e não por obrigação.

*Quem lembra de algo por obrigação geralmente têm vontade de esquecer daquilo.

- eu não tenho vontade de esquecer aquilo que já faz parte de minha vida.

[ te amo, minha irmã. ]


" Somos um núcleo de poesia.
Esta não tem medo de florescer.
E isto me deixa envergonhado."

terça-feira, dezembro 18

bonito, hein? [ 3 ]

Rafaela chegou em casa semana retrasada, olhando para os reatratos muchos e velhos, colocando por cima da mesa o novo jogo de tabuleiro que havia ganhado no amigo secreto. Não há muito tempo que ela terminou o segundo ano do colégio, mas foi tempo suficiente para que ela percebesse que aquela saudadezinha que bate de voltar as aulas e rever os amigos que ela tem certeza que não veria enquanto estivesse em férias aparecesse.
sim, ela ficou com saudades das pessoas que demoraria tempos para ver novamente.
Isso não a deixou nervosa, porque ela sabia que em um mês - ou no máximo dois - ela iria rever as pessoas e continuar a rotina de encontrá-los todo dia com o sorriso estampado na cara e com a preocupação oculta a respeito da próva no final do mês. E sabe o que ela me disse?

- áah, eu sei que vou vê-los muito este ano. deixa a maior preocupação no fim do ano, quando cada um for para um lado. aí eu começo a minha carreira de assassina ( porque a Rafaela deesde criancinha sonha em ser assassina ).


e um tempinho depois, eu fui me perguntar porque a gente sofre por coisas que acontecerão daqui a anos e confesso que a resposta me espantou:

a resposta é que não tem resposta.

sábado, dezembro 15

english class or shopping with mommy ?

- outro dia eu virei para o lado e comecei a escrever umas trovas, declarações de amor sem destinatário definido e umas cartas que ficaram perdidas por aí.
Aí só quando eu terminei de escrever eu fui descobrir que eu escrevi aquilo que eu gostaria de ter pra mim. Me sinto bem do jeito que estou, mas acho que uma mudada no cardápio sempre altera o conteúdo da semana.
Só pra provar que eu vou mudar o meu cotidiano, vou contar os meus planos para o dia de hoje. Daqui a pouco, aula de inglês - semanal - e quando eu voltar do inglês, fazer compras com minha mãe - uma vez por mês.
todo dia quinze é a mesma coisa, todo dia quinze é dia de fazer compras no supermercado e lotar a dispensa de comida, bebida e coisas que a gente compra sem saber pra quê que serve. E somente pra variar, todo sábado eu tenho inglês e hoje é o dia mais importante, porque hoje eu vou fazer a prova final que vai decidir se eu vou ter que refazer o livro ou sei lá o quê. Estou confiante e tal, mas sempre vem um medinho e friozinho na barriga quando bate a água na bunda e a gente percebe que se a gente não caprichar em uma coisa uma vez a gente vai ter que fazer de novo e de novo até acertar nos ingredientes secretinhos. Na verdade, na aula de inglês não tem ingrediente secreto, porque todo mundo sabe o que tem que fazer pra passar e eu não vou ser mais um que vai ficar repetindo o que o professor me diz toda semana.

mas vou tentar ser o diferente que não precisa seguir milhares de orientações para alcançar o conteúdo final, mesmo que este nunca chegue.
a mudança de cotidiano está começando a se alterar, mas antes de alterar o meu horário, tem que alterar a minha pessoa.
É aí que o bicho pega!


- mas tenho paciência e sei esperar, porque esta foi uma lição que aprendi na escola. Não foi na escola de inglês e nem na escola que eu frequento o ano inteiro, mas foi em uma outra escola da qual não tem nome e forma de expresão.
E é por isso que eu não vou mais dizer nada.


Wish me good luck. i'm gonna need it.
x.o.x.o.

sexta-feira, dezembro 14

do potinho.

nada melhor do que contar as histórias que relembram a sua infancia e, ver que a infância ainda se faz presente. melhor saber que não só a infância, mas também, as pessoas que fizeram cada novo ano ser mais especial.

onde cada coisa passa despercebida e, anos depois, você percebe que aquele "objeto" antigo faz uma parte essencial dentro de você até que tudo fica claro e identifica-se que o objeto deixou de ser apenas um objeto, por criar vida própria.

e com o passar do tempo, percebe-se que esse tal objeto de que se fala só é denominado assim pelas funções que desempenha.: nos segura como se fosse vigas de concreto, nos conforta como se fossem ursos de pelúcia e nos animam como se fossem desenhos infantis porque na verdade, não passam de simples pessoas que sabem como confortar, manter protegido e fazer feliz.

nessas e outras que o objeto muda de nome, tão devagar que a gente não consegue encontrar comparações plausíveis que possam acompanhar aquilo que a gente não conseguiu acompanhar esse tempo todo. Tudo se resume em uma palavra, palavra esta que raramente pode ser encontrada e que, depois de tudo que a gente aprende a passar juntos, raramente será largada. A palavra torna-se em certos momentos ameaçadora, mas em outros, ela é a única que consegue arrancar a ameaça.

e mesmo que a palavra seja capaz de resumir tudo, é em vão a busca pelo seu significado e pela sua importância. ninguém sabe o que é ser amigo se não for e não tiver um e tampouco a grandeza dessa palavra que não chegam nem perto da importância. ter um amigo é essencial, porém ser um amigo é fator ainda mais preponderante pois é impossível ter algum amigo sem antes ser um.
e agora, eu posso dizer que tenho um amigo de verdade. sabe aquela pessoa que aparece nas fotos do maternal.? e que até hoje, quando você olha p. lado você enxerga.? então...

por mais que apareça este ou aquele probleminha, lembrar do maternal nos faz imaginar o quão importante fomos [ somos e ainda seremos ] um para o outro, porque a amizade nunca se baseou apenas naqueles momentos felizes e sem dificuldades. Amigo que apenas encontra o outro quando quer sair por aí e divertir-se e depois largá-lo não deve ser chamado de amigo. Encontrei a minha amizade assim, esperando por nada e apenas jogando a culpa ao acaso por ter conhecido uma pessoa que acho mais especial do que eu mesmo.

tempos depois ainda estamos aqui, cansados de buscar alguma explicação p. nossa amizade, pq por acaso quem escolhe o acaso somos nós mesmos. a gente só não assume isso desde o início pq se der errado, ainda temos a oportunidade de colocar a culpa em alguém.
hoje entendemos que, independente desse tempo que já se passou ou do que venha a passar, foi essencial passar pelo que passamos e que a amizade foi construída dia-a-dia e que, se estamos e somos assim hoje, devemos isso à nosso passado.
áaah...! o nosso passado.
aquele que nos ensinou a ser quem somos e que nos fez assim, nos deu a oportunidade de nos unir por momentos felizes e de nos mostrarmos ainda mais fortes nos momentos difíceis.
o passado que embora não seja mais vivido, ainda é recordado e convenhamos que, hora ou outra, dá aquela saudade das tardes no parquinho e das brigas p. ver quem ia ficar com o potinho de areia. haha.

Potinho este que foi abandonado assim que o primário se foi. Potinho que foi substituído por novas idéias, novos pensamentos e novas formas de viver, que agora armazena sentimentos que apenas crescem e não tendem mais a voltar a época de disputas por coisas fúteis, apenas aquele que amadureceu e que descobriu que o que era bom se tornou ainda melhor.

e por fim, por mais clichê que se pareça e por mais que mário quintana já tenha pensado nisso antes, a amizade é o amor que nunca morre.!

*do amigo e, da amiga.

quinta-feira, outubro 25

puzzle de duas peças

já há algum tempo que eu não paro e escrevo um texto aqui no blog e eu não vou mentir e ser hipócrita para dizer que é por falta de tempo, porque aqui é o único lugar onde eu não temo as reticências e escrevo apenas a verdade que vejo escrita dentro da minha cabeça, "sem" medo das consequências que estas muito possivelmente poderiam causar.
a verdade é que não tem verdade, eu não tenho mais um tema definido que eu expando e abranjo detalhes e não tenho também mais vontade de ficar falando sobre uma vida que é apenas vivida dentro de momentos especiais, momentos estes que há muito tempo deixaram de acontecer.


( ? )



a minha vida é uma vida sim, muito divertida.
uma vida que eu posso fazer o que eu quero - com muitas restrições.
uma vida que eu posso dizer o que eu quero - com muitas outras restrições, restrições que eu diria "eternas."

mas, como qualquer outra vida, faltam partes importantes que completam o quebra cabeça e que, sem estas partes, este se torna inexequível e sem final. Acho que o que está acontecendo comigo é isso: estou procurando uma parte que me complete e me faça querer dizer um motivo para que eu realmente possa viver.

porque pensei errado.: viver pra si só não é tão bom assim.

[ só quem vive compreende ]

quinta-feira, outubro 18

fazendo coisas de errado ( ? )

haha.

que emoção, hein? fazer as coisas de uma forma diferente, dito cujo errado.
mas sei lá, né? uma hora tudo vira contra mim e os erros que cometi eu pagarei pelo resto de minha vida, querendo ou não.


às vezes começo a ficar com medo, mas prefiro ficar matando aula e cometer meus errinhos aprendendo a me ferrar do que ser sempre certinho e nunca descobrir o bom - ou o ruim - da vida.

\o.

acho que apesar de tudo, eu me amo.



_____________________________!

sexta-feira, outubro 12

uma vez por ano.

começo a pensar que existem poucos dias pra tanto acontecimento.

ahh, o dia das crianças! ele normalmente serviria para trazer alegria, paz, união, amor e todos esses sentimentos que deve haver em família. E confesso que traz sim, porque hoje me juntei com a família, dei risadas, presenteei e vi a cara dos meu priminhos com aqueles olhos pequenos, ao rasgar rapidamente o presente e logo depois soltar uma exclamação de surpresa porque era aquilo que eles tinham pedido e é aquilo que eles ganharam. haha. Minha priminha amou, ficou agarrada a noite inteira em mim agradecendo porque eu dei um presente que ela tinha gostado.

Sempre adorei muito ela, muito mesmo! E agora, ela só prova que meu sentimento só tende a aumentar. Ela tem 7 anos, é uma das crianças mais lindas que existem e me orgulho dela. =).
Acho que tem muita criança chata, mimada, estúpida e que fica fazendo birra pra conseguir o que quer - malditas crianças, porque eu não tenho paciência!

Mas são essas crianças estúpidas as "únicas" pessoinhas que nascem puras e que, com o passar do tempo, aprendem o que é certo e errado e aprendem a exercê-lo, mesmo sabendo das consequências. Essas crianças que descobrem o certo e errado são as crianças que viram adolescentes e começam a descobrir o que é bom na vida, que brincar de carrinho ou barbie não é a solução de tudo e que estudar nem sempre é o melhor caminho de ser feliz.
é aí, nesses momentos, que ela descobre o que realmente é certo e errado e que passam de "anjinhos" a "ceifadores", porque pecam sabendo das consequências, mas ao mesmo tempo, têm piedade por algo que sabem que seria inútil fazer.
Tempos depois, essas criancinhas que vivem no mundo cor-de-rosa, tornam-se adolescentes que começam a descobrir besteirinhas que eles pensam que são legais, mas não são. haha.

E quando eles vão pensar que já esqueceram o que é de bom da vida, eles lembram que foram crianças e que já foram perfeitas - e naturalmente começam a refletir.



Aí que eles se tornam adultos.
E os adultos são aqueles que têm maturidade para saber o que é certo e errado, mas nem sempre eles fazem as escolhas mais perfeitas, porque essas escolhas perfeitas seriam daquelas que não o beneficiariam. E as escolhas perfeitas tornam-se luxo, porque eles [ os adultos ] perdem as escolhas que tiveram e a oportunidade passa, porque nada dura para sempre e quando passa, é o momento que a gente percebe que você não pode voltar no tempo e mudar uma personalidade sua que você lapidou desde criancinha e que só agora você conclui de que era melhor ser criança, quando você não sabia quem você ia se tornar e apenas queria ser aquilo que os seus pais eram, porque aquelas escolhas não virariam dilemas da sua vida.

E depois de tudo isso, eu concluo para todas as pessoas que foram crianças, que ainda são e que sempre vão ser.: esse dia é especial e muito único para se desperdiçar no meio de tanta maldade. Aproveitem esse dia para voltar a ser criança, e compare que a vida de criancinha é melhor do que a vida complicada que passamos a exercer.

mas se eu falar a verdade, o amadurecimento é complicado mesmo, mas ele é muito influenciado pela infância que tivemos e pelas escolhas que fizeram por nós.

Feliz dia das Crianças, se não for tarde demais pra isso.

segunda-feira, outubro 1

bonito, hein? [2]

Acreditam que um dia desses a Rafaela brigou com o pai dela porque ele queria ver no MSN as conversas que ela tinha com as amiguinhas? Se isso acontecesse, ele descobriria que ela só tem amigas lésbicas e ficaria irritadinho à toa, sem precisar.

É claro que a Rafaela não matou o pai dela, mas é inflexível dizer que ela não teve vontade de fazer tudo acabar naquela hora.



...ahhh, que menina mais safada!

sexta-feira, setembro 28

bonito, hein?



era uma vez uma menina chamada Rafaela.
um dia, ela foi pra escola e as amiguinhas começaram a provocá-la.
o triste foi que ela não aguentou e, assim sendo, matou as meninininhas e comeu o corpo delas, jogando no lixo os ossos e os restos imprestáveis.

[a menina aprendeu a se defender.]


sexta-feira, setembro 14

dois verbos.

Esse post eu pego como um "especial" para um grande "especial" que aconteceu, há alguns anos atrás. É tão ridículo - e ao mesmo tempo assustador - saber que um ato de segundos podem alterar todo o percurso do mundo e podem mudar tantas vidas, sendo marcado como uma data especial "comemorada" em todos os anos, quando chega no dia da desgraça.
Eu não quis escrever no dia do acontecido, porque pra mim, isso seria uma comemoração, por mais triste e horrenda que tenha sido a situação.
Esse atentado, que matou muita gente, não teve mudança, não teve significado, não teve sentido e nem trajeto. Só aconteceu por acontecer... Bateram nas torres, elas caíram e pronto.
A culpa é de quem estava lá...haha.
engraçado, né? mas é sério, eu já vi gente pensando isso. Já vi coisas horríveis que me arrependi de ter visto. Já vi coisas que tenho até medo de ver de novo e tenho certeza que ainda verei coisas das quais eu vou guardar pro resto da minha vida, com a absoluta certeza de que eu não quero - não quero e não quero! - lembrar desses fatos.

... mas quem disse que a opinião de um simples garoto de colégio importa? Querer para ele é uma coisa. Mas poder é outra.
Quem quer, apenas quer.
não significa que pode. ou significa?

O querer que eu falo não é o desejo de comer chocolate no sábado, de ficar com aquela pessoa linda que você viu semana passada, de ser promovido ou de ser rico.
O querer que eu falo, não há escolhas. Você não tem que querer - infelizmente o verbo também tem essa classificação. Ninguém quer morrer, mas morre.
Ninguém quer morrer pulando de um prédio de sei lá quantos andares.
Ninguém quer morrer queimado.
Ninguém quer morrer com uma batida de avião.
Ninguém quer ser assassinado.
ninguém quer lembrar de atentados que acontecem, mas lembram.

Dedico esta mensagem àquelas almas que se perderam no meio de tanta briga, tanta batida e tanta escuridão. Espero que, se algum dia, essas almas voltem para cá e comecem a ter mais uma personalidade, elas tenham a capacidade de lutar por aquilo que elas não tiveram escolha - não por falta de querer, e sim por falta de poder.
minhas sinceras condolências, espero que essas pessoas encontrem a luz no meio de tanta escuridão.

Afinal, ninguém é perfeito.
E ao certo, quero ser ninguém!
[mas querer não é poder.]


~vontades de alguém já destruído.

sexta-feira, setembro 7

talvez eu nunca volte..


Minhas palavras sem sentido
Já não surtem mais efeito
...não saem mais dos meus ouvidos
só me deixam mais suspeito.

Um suspeito tão concreto
De coisas tão imprecisas
Olho para os pescoços eretos
E cabeças tão erguidas

Elas dizem tudo assim
De uma forma assustadora
Dizendo “tudo tem um fim”
Em uma vida matadora.

Ok! Matar não é o certo
Mas um verbo não importa
Se as idéias estão tão perto
De abrirem sua porta.

Tudo aqui em dimensões
Lágrimas, choros e tristezas
Vejo um mundo em arranhões
E pessoas com tanta frieza.

Eu chego mesmo a sofrer
Ao saber o nosso fim
E me questiono, a saber
Se é isso que quero pra mim

Burrice dizer que é isso
O que esperas do seu fim
Viveu sua vida com tanto submisso
e não me espere te ver, partir assim.

Eu sempre quis escrever
Um livro para contar o que eu sei
Mas eu sei que vou ter que me ater
Porque quando começar, é só o que quererei.

Sempre me recusei
A viver falando disso
Mas a morte é meu “sensei”
E eu não teimo mais com isso.

Então só vou me despedir
E gritar para todos os mares
...estou indo me iludir
para minha vida, para meus lares.

sábado, agosto 25

tolerância tem limites

Tolerância tem limites.

Hoje é sábado, mas vou falar do que aconteceu na quinta-feira.

[noite.]
Intervalo da escola.
Sem muitos detalhes, a partir do intervalo houve atos decorrentes de brincadeiras ofensivas contra a minha pessoa e eu sou do tipo daquelas pessoas que é muito calma e demora muito para perder a calma. É, mas quando perde, eis que nem o Diabo agüenta.
Acho que eles eram em... [contando] três a cinco, se não me engano. E eu estava tentando deixar a situação bem natural, mas eu não estava gostando nada daquilo. Em um momento, até tentei entrar na brincadeira – sabe aquela história “se não pode com eles, junte-se a eles”? – então, pensei isso na hora.
Mas me enganei muito legal... acho que todos temos a capacidade de enfrentar quem quisermos, não importando a quantidade de pessoas ou ouvintes que se deliciam com as histórias muito criativas dos cômicos. De certa forma, eu não tinha vantagem alguma, porque eu era o alvo daquilo e as pessoas que estavam olhando esperavam mais dos engraçadinhos do que eles estavam fazendo.
Mas como eu não me acho tão idiota quanto eu pareço ser, eu fiz o feitiço virar contra o feiticeiro e quem virou alvo de risos foram eles (um em especial.).
Não me pergunte como eu fiz, porque nem mesmo eu sei! Acho que nos momentos que me irrito, tenho um “super poder” que me dá asas e forças para dizer o que eu devo na hora certa.
Nessas horas eu me imagino sem o super poder.. o que seria de mim sem ele?
Na verdade, eu pergunto o contrário:

O que seria do super poder sem mim?
Ao certo, quem o criou fui eu.
E me sinto muito mais forte para enfrentar as pessoas sabendo que já tenho minhas próprias palavras perfurantes na ponta da língua. Vou confessar uma coisa que eu nunca confessei para ninguém antes: eu sempre tive medo das pessoas. Sempre as respeitei com medo de que algo acontecesse, sempre fui – literalmente – um medroso e se eu parar pra pensar, eu ainda continuo sendo. Mas o meu medo é da atitude das pessoas referente a algo que eu possivelmente poderia dizer.
E ultimamente eu tenho perdido esse medo, me sinto livre em relação ao que um dia eu fui. A minha liberdade de expressão não se compara com a liberdade que a televisão e a imprensa tem, mas é uma liberdade que só eu sei como é porque só eu tenho coragem de fazê-la.
Tem até muita gente ao meu redor que diz que eu mudei, que estou mais grosso ou que eu virei “mal educado”.
No fundo no fundo, só eles pensam que eu mudei, porque eu sei que não mudei. Eu sempre fui assim, eu apenas tive medo de me identificar, tive medo de ter atitudes que nenhuma outra pessoa tem e tive medo de revelar meus verdadeiros sentimentos em relação a esta ou aquela pessoa.
Minha boca me castiga, mas ela é a única que pode me consolar.
E por mais que diga para eu mudar, eu não quero perder a única coisa que me faz continuar. Encontro-me assim: inalterável e incompreensível.

(masembuscadaverdade).

quarta-feira, agosto 22

o que não parece é.

"Não que tenha que ser assim.Mas às vezes a vida nos prega surpresas das quais não podemos (e até não queremos) escapar.

O tempo pode mudar uma coisa mas uma ele não muda: quem somos.Não importa se pagamos por nossos erros, se sofremos muito com nosso jeito de ser, se erramos mais do que queríamos.A personalidade que temos sempre será nossa.Se tentamos fugir, nos deparamos posteriormente com algo que trará à tona aquele pedacinho de alma passada dentro de nós.Não adianta correr.Nós somos maior que nós.

Poucas das surpresas gostamos.Muitas se tornam desagradáveis e até mesmo corriqueiras.Deixam de ser surpresas quando se tornam cotidianas.Talvez a culpa seja nossa, talvez do secretário do Destino, que erra sempre os nomes.A Morte, o Destino e seus funcionários não são bons fisionomistas.São bons ceifadores e artistas, mas foram desprovidos de memória, pra evitarem maiores problemas.

O quê é a Vida e o quê é a Morte?Quem é o Destino?Qual o porquê dessas peças que eles vivem nos pregando?

Algumas perguntas são melhores sem respostas.Algumas respostas assustam, matam, dividem, reparam.Algumas respostas são melhores desacompanhadas de perguntas, para que aquilo não seja realmente o que você pensa.

E talvez, lá na eternidade, aquilo te sirva de algo...
Mas veja bem: Talvez...
Garanto-lhes que a Vida não é o que a gente pensa...
E isso...Pode ser só mais uma surpresa..."




~~~~da fadinha para o poeta.~~~~

http://minhas-linhas.blogspot.com

segunda-feira, agosto 6

só me falta ir deitar.

02:36 pm.

Falta de sono me levou a sentar aqui.

Essa semana ( ou o começo dela, em especial ), eu ando pensando em muita coisa que eu nunca pensei - ou que pensei e ignorei rapidamente. Existem coisas na nossa vida que acontecem há muito tempo atrás e, somente anos depois - ou dias, meses, horas e minutos - você descobre que essa coisa é importante, essencial e te ensina a fazer coisas que você nunca aprendeu.
Na verdade, eu sempre tive falta de sono... É normal isso comigo. E eu sempre recorro no computador - o que também é normal.
Mas acontece que eu tenho minha falta de sono por motivos que somente eu sei, porque e imagino as coisas como poderiam ser de um modo diferente. Eu imagino a minha vida da forma que o outro ali da esquina vive, eu me imagino passando fome no meio da rua, eu me imagino sofrendo algum acidente, eu me imagino sabendo escrever livros e poesias e me imagino rico - de-mente - por saber que eu tive capacidade de fazer algo parecido com o que eu sempre quis fazer.
Claro que minha vida é inútil, pois se eu quisesse contar um livro com o que eu vivencio e vivenciei, eu não vou ter muita coisa para contar, exceto pelos meus pensamentos: iguais, velhos, novos e repetitivos. Pensamentos inúmeros e sem ordem de chegada. Pensamentos que escreveriam livros pra mim e não se acabaria tão cedo, porque quando eu começo a pensar, eu quero todos os detalhes daquele pensamento.
Ué, isso não é normal?
Sim, pra mim é normal.
porque eu sempre vivi assim, e eu sei que não vou deixar de viver deste jeito, porque ultimamente são as minhas dúvidas que me mantêm em pé, são as dúvidas que me permitem ser feliz - mesmo que no meio de uma mentira - e são as minhas questões de clarividência que me mostram o meu passado.
Percebe a sutileza, né? Uma coisa mostra o passado, outra mostra o que eu vivo, mas nada me mostra o amanhã.
Nem mesmo aquele espelho daquela mulher dos contos de fadas, que não lembro o nome.
Eu acho que, de certa forma, a gente já sabe o que vai acontecer amanhã. Cada pessoa sabe de si mesma, e cada pensamento de si mesmo se transforma em um fato, que muito provavelmente pode virar uma ação. Então, apenas entrei nessa hora da madruga, pra dizer algo que eu já havia pensado em falar, mas eu não disse porque preferi ficar deitado na cama olhando o teto e imaginando minha vidinha.
~~. Apenas não se preocupe com o teu passado, porque o amanhã é o que ainda pode te mudar.

é, eu digo isso porque eu realmente me preocupo com o meu passado, e me preocupo muito mais do que com o amanhã, que é um mistério e uma dádiva.
Parabéns pra mim mesmo, pela minha astúcia e coragem para agarrar o fraco e previsível.

Eu.~~> 1 x 0 <~~ O tempo.

[amanhã tenho certeza que vou continuar com 1 ponto. Mas o tempo vai ficar um pouquinho melhor.] Meu medo de perder só aumenta minha resistência.
"Vai dormir", digo a mim mesmo.
"OK, já vou", repasso.

então é isto.
esse post não teve sentido.
mas eu não quis que tivesse.
o que tem sentido eu faço com que tenha.
o que não tem, você logo vai saber.

"atos já pensados, palavras inexplicáveis."

Por mim, para mim.


03:06 am.

sábado, agosto 4

Dúvidas [ou certezas?]

23:55

Sábado.
Rotina:
Acordar tarde, escovar os dentes, vir para o computador.

Coisas fora da rotina:
Descobertas, certezas e fortalecimento de amizade[s].

Sabe aquele velho problema da sociedade, em que a gente não se encaixa em nenhum estado social, em nenhum momento físico que queremos e, principalmente, temos de nos submeter nas certezas psicológicas que a sociedade em si impõe?
É. é isso mesmo. Há tempos eu descobri o que eu não quero aceitar. Minha curiosidade não conseguiu me consumir, porque a minha vontade foi mais fraca do que o meu medo.
O meu medo não é aquele medo normal que todas as pessoas têm de perder o "bv", e sim aquele medo mais profundo, de perder essa coisa aí de uma forma vista completamente errada do jeito que vivemos.

Então, vamos começar do começo - porque não há parte melhor pra começar.
Naturalmente, minha amiga havia me chamado para que eu pudese conhecer sua namorada, que eu já estava muito ansioso em conhecer, e que - muito "esperadamente" - eu gostei dela. É uma menina meiga, engraçada, gentil e carinhosa. Quando eu vi o amor que uma tem pela outra, eu senti inveja. Sim, inveja.
Não contei pra nenhuma das duas que senti isto porque eu não precisava. Mas elas vão saber depois de ler isso aqui, e principalmente, por eu confiar coisas nelas que eu não confiei a quase nenhuma outras pessoas.
Sim, elas vão ler.
E provavelmente, serão uma das primeiras e uma das últimas a lerem.
Meu blog é secreto, ninguém precisa saber quem eu sou. Ou melhor, tem quem precise. Essa minha amiga é uma delas.
Uma pessoa que eu confiaria minha vida [e meu mundinho medíocre], porque sei que ela cuidaria talvez até melhor do que eu cuido.
O amor dessas duas é algo colossal, inexplicável e inexistente. Elas se conhecem há pouquissimo tempo e, nesse pouquissimo tempo, aconteceu um grandíssimo amor. É engraçado como as pessoas mudam dessa forma, né? Eu achei super interessante isto, porque raras foram as vezes que vi duas pessoas apaixonadas deste jeito [fora o casalsinho que tava quase transando no meio do parque.]
Mas isso não é importante, porque na intensidade que eu vi nelas, muito bom seria se elas lembrassem que havia alguém de olho. Amor impossível e imponente. Perfeito caso!

Aí, é claro, eu tenho as minhas fraquezas, como qualquer outra pessoa, e eu nunca beijei uma pessoa antes. As meninas me apresentaram uma outra pessoa também que eu gostei bastante e em certos momentos eu diria que até me envolvi. Mas, como eu mesmo conseguia prever, nada aconteceu.
Porque o que iria acontecer ali é a coisa que eu tenho muito medo, mas um medo que, se eu falar aqui, é muido mais fraco do que a vontade.
Porque falar é fácil... [comentei isso no último post.]

E agora eu mesmo provo do meu veneno! Um veneno que não deveria existir, porque tudo deveria ser normal do jeito que sempre teve de ser. Padronizado e bem perfeitinho.
"Você com ela, ela com você."
É assim que tem que ser. Mas por quê tem que ser assim? Por que não podemos nos afastar do padrão para sermos felizes ou termos uma felicidade instantânea, que você vai levar - ou não - pro resto de sua vida? Por quê temos de viver o que a vida nos impõe, ou que é automaticamente imposto a partir do momento que a gente nasce?
Porque, obviamente, a gente já nasce com muitos planos [de outras pessoas.]

E estes planos, por serem planos que não são meus, é o que vai pegar. Porque enquanto eles não me verem sendo quem eles querem que eu seja, eu não vou conseguir ser feliz do jeito que eu quero ser.
Tudo eu vou colocar na lata, como diria o ditado.
Sinceramente, eu ainda não declarei que eu não sou nada porque eu tenho o medo dos resultados de meus atos, porque os resultados de meus atos, são o que pode acabar com a vida que eu estou ainda descobrindo que tenho.
Não sou mais idiota, a vida que eu ainda vivo não é a vida que eu tenho e que quero viver. Essa vida é a vida que querem que eu viva, e isso nunca vai me deixar feliz, porque a minha felicidade é a infelicidade deles.
Quero aprender a fazer atos e coisas diferentes e que eu nunca fiz antes, mas estes atos vão me fazer lutar contra meio mundo (ou um mundo inteiro?) e essa luta nunca vai acabar, e é por isso eu tenho que criar coragem para assumir pra mim mesmo aquela coisa que eu sou.

Eu tive uma sensação tão boa... Senti algo que eu nunca senti antes, senti que eu era alguém e que eu sabia - pela primeira vez! - quem eu era. Eu senti que eu ainda tenho que descobrir muita coisa de mim, e senti, ainda por cima, que eu estou no caminho certo pra meu próprio conhecimento.
Foda-se o que vão dizer, por enquanto eu estou me analizando. Depois, eu digo o que eles pensam.
E aí sim, quando eles disserem o que pensam, aparecerá o meu medo de verdade. Problemas ainda não aconteceram, mas estou abrindo a caixinha de Pandora.
E junto com as certezas e esclarecimentos, virão os problemas infalíveis.

Será perigoso, mas estou disposto a arriscar.
Por mim e pela minha felicidade.

00:39

domingo, julho 29

[alguém no fundo de mim~]

00:22

Fiquei um tempinho sem escrever, por causa dos problemas que meu computador tinha - e ainda tem. Posso parar de escrever a qualquer momento, seja por causas possivelmente ridículas dessa máquina, seja por causas e motivos de meu "off." Um tema que eu sempre quis discutir é aqueles do tipo "sou ou não sou?" e eu nunca tive coragem porque, por mais que eu, digamos...não tenha medo, eu tenho receio do que eu vou escrever, porque nem eu me aceito do jeito que sou.
Péralá! Não sou nenhuma aberração e nem quero ser uma. Eu apenas não concordo com muitos atos e ações da sociedade, e isto obviamente me faz ser bizarro.
Hoje um grande amigo meu me disse que tomou uma decisão no começo do ano, e essa decisão vai acompanhá-lo pelo resto de sua vida. Às vezes penso que tenho que fazer como ele fez, mas eu paro pra pensar e vejo que do jeito que eu estou não posso piorar, e da forma que eu penso em estar pode piorar - assim como pode melhorar.
Mas se pode melhorar, por quê não arriscar?
É fácil falar.
Eu não sei realmente o que eu quero arriscar, eu não me encontro dentre as folhagens de uma floresta perdida, porque a floresta não existe, nem as folhagens.
Apenas eu, no meio do nada. (...)

Então, eu paro pra me perguntar: "é isso que eu quero?"
e eu não obtenho resposta alguma. Na verdade, eu sei o que quero, mas não quero aceitar o que sou, justamente porque sou aquilo que odeiam, e não quero lutar contra um mundo todo.
eu não aguentaria... sou fraco e indefeso, meus atos resultariam em algo perigoso, e o perigo não é algo que me atrai. Sou bom em conselhos, mas não consigo fazer nada, pois é fácil falar.
É fácil falar.
É fácil falar.
É fácil falar...
donde tiraram essa frase? "É fácil falar."
é porque, se você parar pra pensar, é fácil falar. A gente não tá na carne de ninguém pra sofrer do jeito que essa pessoa sofre, mas se estivéssemos, seria estranho... porque o que a gente sempre diz: "É fácil falar" ia se virar contra nós mesmos.
Por isso que me perco!
no meio do nada.
no meio do opaco.
no meio do claro e do escuro.
do equilíbrio e do deslize.
da rispidez e da sinceridade.
do que é certo e o que é errado, pois o que é errado pra mim é certo pra você e o que é certo pra você é errado pra mim.
E eu percebi - mas não queria perceber - que eu sou muito mais diferente do que muita gente que eu conheço. Muita gente que se abre comigo, que conta todos os segredos pra mim, mas eu não consigo me abrir!
Eu me consumo e meu coração cria um tumor chamado "solidão", que é o começo de algo muito ruim. Não adianta eu chegar na pessoa e dizer "me desculpa", porque por mais boa que ela seja e diga que eu não fiz nada, eu fiz. Ou melhor, não fiz.

Por quê não consigo ser sincero com meus amigos?
Por quê não consigo me desabafar da forma que eles o fazem?
Será que eu sou bizarro e estranho?
Ou será que eu sou covarde e mimado?
Tenho características boas e desejáveis?
Ou tenho lágrimas presas dentro da minha própria mente?
É tanta pergunta, tão poucas respostas.
Sentidos que falham, horrores que eu sinto.
Excitações do esquisito, maluquices de outro mundo.

É tudo que eu nunca quis. Me perdoem por não ser quem eu realmente sou, e não lembrem de mim pelo que estou sendo, pois uma hora, eu vou ter que desabafar.
E arrancar o tumor da minha cabeça.

não seja o que eu fui.
agradeço a compreensão.


00:54


[memórias alucinógenas]

quinta-feira, julho 19

Save me!

"I made this whole world shine for you"


Essa aí é a frase de uma música que eu amo muito, e esta parte da música, especialmente, é a que me prende atenção - não só pelo fato de eu adorar os gritos do cara - e sim pelo significado que estas palavras mostram. Incrivel quando a gente gosta de uma coisa e passa a vê-la de um modo diferente, a pensar nela sobre um modo diferente e de um ângulo totalmente diferente (completamente di-ferente do que é).
..eu amo essa palavra, justamente por ser isto: diferente.
pois enfim, levando a tradução, a música diria:
"Eu fiz este mundo inteiro brilhar pra você"

Sou um inútil mesmo em não ter nada pra fazer e vir escrever algo assim no blog, mas a música é tão contagiante que eu não pude me conter : me desculpe.
Pelos meus pobres pensamentos, essa música foi para uma pessoa que o cara era apaixonado. E eu resolvi falar - justamente neste post - sobre a paixão. Eu vou dizer qual é o meu conceito sobre esta palavra, e depois, me virar com ela.

... vou tentar fazer isto o mais natural possível, pois não quero que isto pareça uma redação de escola ou um trabalho mal feito de jornalismo (uma amiga me deu esta frase)

Eu diria que paixão é aquele sentimento quente e perfeito que a gente sente quando conhecemos uma pessoa nova que nos chama atenção, ou quando descobrimos que aquela pessoa que está ao nosso lado é muito mais do que a gente tá acostumado a ver: não é um simples amigo, ou um simples conhecido. É uma pessoa que você quer passar um tempo a mais com ela e se divertir fazendo com ela - de uma forma mais "picante" - o que você não conseguiria fazer com outra pessoa. Não to falando de sexo ou coisa parecida - porque isto, vamos ser sinceros: fazemos com "qualquer um" (não me entenda mal). Digo daquelas coisas que você descobre na hora, quando tá com a pessoa que ama : porque ela te instiga e estimula a fazer estes simples gestos, que mechem com toda a relação. Mas chega de belezas, porque paixão não é tudo isso.
... por mais que a gente pense que estar do lado dessa pessoa é bom - porque realmente é - existem alguns lados ridículos que a gente leva muito em consideração, e os sofrimentos que essa relação pode causar.
Ainda existem pessoas idiotas que pensam que o amor é algo que dura para sempre, mas não dura! Porque ele se desgasta, e no final de tudo, acaba.
A única coisa que eu acredito que dura para sempre - e todo sempre - é a amizade, porque é a amizade que vai te levantar quando teu amor cair. Vai dizer que é mentira?
Por quê eu digo isso aí? Porque tem muita gente - inclusive talvez tenha - alguém que leia isso aqui e me ache grosso com as palavras, mas eu não acho. Pra mim, eu faço bom uso delas e elas fazem bom uso de mim.
E digo também porque prefiro levar a minha vida em sigilo total, porque sei que eu sou totalmente apto deste defeito (a paixão) e sei que se eu começar - nem que seja por um risquinho fraco - eu vou enfrentar tudo e todos para ficar com isso. Provavelmente, vou me dar mal no final, e quem vai me ajudar vai ser a amizade.
Ontem, uma amiga que confia em mim me disse que é um anjo caído... Isso me fez questionar, porque agora ela é um anjo caído por causa de amores (sim, mais de um!).

... tem muita gente que diz pra mim que o amor é terrível, que é fraco e que só acaba com a gente. Mas por quê dizem isso e acabam amando mais de uma pessoa? [o caso da minha amiga].

Porque essa maldição (o amor) nos persegue, onde quer que estejamos. Porque esta maldição, realmente acaba com nossa vida, pois perdemos grande parte do tempo amando e fazendo coisas que considero desperdício de tempo.

O amor é desprezível, mas inevitável.
Por quê?
Eu não sei...

terça-feira, julho 17

A noite não é tão escura assim...

22:09
Começo a indagar qual é a importância que eu tenho nesta casa.
continuo a perguntar qual vantagem os seres humanos que aqui vivem têm, em ter mais um membro comendo na mesma mesa, sujando mais um prato, ocupando mais uma cama e gastando mais energia elétrica.
se eu for dizer os problemas que tenho, eu sei que não vou parar tão cedo - e nem tão tarde eu vou continuar.
Ultimamente, eu me vejo em um estado crítico de vida. Tenho vivido uma vida chata, monótona e simples. Sem cor, sem cheiro, sem graça. Me vejo no direito de tentar mudar alguma coisa, e esta mudança que eu estou fazendo - além de mudar meus hormônios - muda minha rotina, porque me ajuda a fugir de quem eu estou tentando fugir há muito tempo atrás.

Você já tentou trocar o dia pela noite? Se você vive numa situação como a minha, experimente: você não vai se arrepender. Pois bem, eu o faço. Não sei se foi o período das férias que me ajudaram a fazer isto porque eu sou muito folgado ou então, porque eu consigo fazer algo agora que naturalmente eu não conseguiria fazer (por estar estudando).
Os médicos e especialistas diriam que os hormônios diurnos são diferentes dos noturnos. Eu, em contra-partida, não acho isto. Não sei se é porque eu não comecei a mudar ou se eu não percebo as mudanças, porque quem está ao meu redor não pára de reclamá-las (aliás, não sei onde, quando nem como começaram).
Em resumo, a minha vida acaba sendo uma vida de coruja. vou dormir as 6 da manhã, e acordo as 3 da tarde.
Bom, eu durmo 9 horas, e os médicos diriam que pelo menos 8 horas diárias de sono está bom, ?
Não expliquei nada. Até porque, eu não sabia o momento nem o prefácio da explicação, mas eu vi que este tipo de explicação não tem prefácio nem começo, tem apenas um meio e um desfecho não muito bom.
E não é coisa que se deva falar para psicólogos ou etc, porque eu não sou louco - ou sou, mas ainda não me dei conta, porque todos ao meu redor já se deram - mas eu estou fazendo esta mudança de rotina porque eu quero mudar a vida em que vivo, mesmo que seja por um meio de mês que já está acabando e que, no final dele, vai me fazer sofrer, não psicologicamente - porque eu já tenho minha visão comprometida - e sim fisicamente. não vou conseguir dormir as 10 da noite, quando eu dormia as 6 da manhã. Mas eu estou aproveitando o quanto eu posso, e em breve eu ouvirei alguns gritos muito próximos de mim mesmo, dizendo pra mim ir dormir ou para desligar este computador, pois afinal, estou muito viciado.
Em breve eu vou mesmo - desligar o computador - porque a minha vida aqui, é apenas uma vida que eu finjo que queria ter, e eu vou para as minhas outras vidas (não aquela que eu vivo mas insisto em não viver) e sim aquela que eu assisto todo dia e torço para que tenha um desfecho diferente do que eu vivencio.

O que é família? Não é aquilo que a gente se apega muito e se prende quando tá com problemas?
... família não é aquilo que a gente vai ter até o fim da nossa vida?!
... família não é aquela que te tira dos perigos, quando você entra neles?

Por quê então, família, vocês me metem em mais desafios? em mais encrencas, testando a minha paciência - perdida no meio de um risco transparente no meio do nada - testando o que eu sinto ou o que deixo de sentir, me fazendo aflorar não aqueles sentimentos perfeitos de novela, dito cujo amor, amizade, sinceridade e outras coisas que eu sei que não existem, mas aqueles sentimentos de psicopatas loucos que ficam até tarde acordado.

Estes têm sempre um futuro muito bonito. Uns param de respirar, outros viram loucos, outros se perdem da vida e alguns outros, os mais idiotas, persistem em viver dentro de um baú inexistente e colorido, que nunca vai ser o que a gente quer que seja.

Sei que nenhum de vocês (família) vão ler isso aqui, até porque se vocês lessem, quem pararia de respirar seria eu - justamente por não ter liberdade de expressão - e eu pergunto aqui para vocês aquela coisa que eu sempre quis perguntar, mas que por medo e falta de coragem eu não consegui fazê-lo:

-O que vocês preferem de mim? Que eu fique louco, que eu morra, que eu não me encontre ou que eu seja infeliz?




... queria eu ser apenas mais um adolescente rebelde.

22:40

domingo, julho 15

Um pouco do tudo que me importa

00:43
Não sei e nem tenho a pretensão de criar disto aqui um "diário online", mas existem coisas do nosso cotidiano que não queremos mostrar a todos, e sim queremos constatar de que muitas coisas levadas em nossa rotina são extremamente especiais e que, por um descuido ou outro, não percebemos a falta que isto faz. Por quê estou dizendo isto? Porque nesta semana - para ser mais específico no fim dela - eu descobri que por mais que eu pense que eu não mude, as pessoas sempre dirão que estou em "constante crescimento".
..."nossa, como você cresceu!"
..."meu Deus, como sua voz engrossou!"
..."incrível como você está 'encorpado'!"
..."parece ontem que eu via aquele sorrisinho desse menino!"
E por aí vai...
Ao refletir comigo mesmo aquelas coisas chatas e repetitivas que me são ditas diariamente, eu lembro do quão importante eu me torno - por elas lembrarem do que eu um dia já fui - e me sinto feliz, mesmo estando completamente idiota e sem ter motivos nenhum.
...porque saber que alguma pessoa lembrou de você é fácil, mas feliz mesmo é quando a gente sabe que essa pessoa não te esqueceu.
Me senti assim. Feliz, caindo nas nuvens (e dizem que só os apaixonados são felizes. Mas nem sempre, né?)
Pois bem, na verdade, não foi saber que esta pessoa não me esqueceu que me deixou feliz, e sim o que me deixou feliz - mesmo que por algumas horas muito rápidas - foram o fato de que esta pessoa, mesmo estando pouquissimo tempo comigo, é uma das que eu quero passar muito tempo daqui em diante.

...porque as coisas simples dá vida é o que rola mais valor. E detalhes pequenos, que eu quero guardar só pra mim, são os detalhes que eu não consegui obter. Por isto que me desafio. Assim que a vida anda.
Eu não diria que isto é o segundo segredo que eu tenho, porque segredos a gente cria assim que aparecem as perguntas que você quer responder - e que por um vacilo (ou não) - você não obtem respostas.
Então a coisa funciona assim: eu me acho estranho, e sou quem eu realmente sou para poucas pessoas - pra ser sincero, eu conto nos dedos. E no momento, eu chego perto dela (uma das) e esta me diz:
-"Você tá muito diferente!"
E eu pergunto:
-"Em que aspecto?"
Da qual, ela me responde:
-"Todos."

Juro que não me ofendi com isto, e nem me depepcionei. Pra falar a verdade, eu até gostei. Porque o meu físico é a única coisa minha que eu não podia dizer, demonstrar e nem comentar nada.
Sei lá, né?

Acho que por mais que eu tente, eu não consigo ser eu mesmo. E me distraio enquanto eu tento dar aos outros uma imagem verdadeira e falsa do que eu penso que sou. Porque pensar é uma coisa, ser é outra.
Mas mesmo assim, você sabe... a importância que essas palavras me fizeram, não serão guardadas para o resto da vida, e nem serão guardadas por muito tempo: porque quem guarda é aquela pessoa que quer se lembrar.
E, pra falar a verdade, eu não vou (e não desejo) me lembrar. Apenas sou sincero ao ponto de dizer que nunca vou esquecer.

...me esquecer das palavras
me esquecer dos gestos...
... e me esquecer de tudo.

Apenas não dá, porque você é inesquecível. E te amo³ muito, minha grande amiga.

"Só enquanto eu respirar, eu vou me lembrar de você..."
01:15

sábado, julho 14

Utopia

Primeiramente, eu não exijo que o próximo "leitor" aceite minhas idéias. Nem que ele pare para ficar lendo meus rabiscos. Eu ainda não disse, mas isto é um rabisco que eu fiz para expressar meus sentimentos e segredos que eu não poderia soltar mundo afora. Como o nome do site diria, é uma Cravelha.Para quem não sabe, Cravelha - olhe no dicionário e veja se estou mentindo - é um mistério, um segredo. Curiosamente, fui no Word e ele me disse que um sinônimo de Cravelha é a palavra "chave". Pois bem... Eu não sei se você entendeu ou não, mas o que será dito e escrito aqui é uma chave que se quebrou. Pelo menos pra mim, pois aqui é o lugar que eu me sinto mais seguro para demonstrar aquilo que eu não poderia sair gritando para tudo e todos.

Apesar de querer intensamente e saber que todos poderiam ter acesso aos meus segredos. Só não sabem como procurar, nem onde fazê-lo.

Pois bem, vou começar do começo. E tenho tanto a dizer... Mas tudo tem seu tempo e todo tempo tem seu tudo. Acho que por insistir em uma opinião que já se acabou - ou nem começou, mas que você sabe que nunca vai começar - é a pior bobeira, e por ter cometido este erro, tenho de criar esta página, que já está morta (apesar de estar viva). Ok. Acho que você se pergunta: "Por que está morta?"

E eu respondo: - Porque não vou mudar as opiniões que quero apenas escrevendo para você o que você não deveria (de necessidade, porque realmente, tratando-se em necessidade, você não deveria saber nada disto) ler. Ninguém precisa saber de meu sofrimento... E quem precisa, bem... sabe como acontece, né? Quem a gente espera que saiba, geralmente é a última pessoa que fica sabendo. E por ser a última pessoa que fica sabendo, é uma das únicas pessoas que tem reações totalmente agressivas. Acho que é por isso que é a última a saber, não acha? Porque no fundo no fundo você sabe - mas não quer admitir - que esta pessoa é a que te priva de ser quem você realmente é.

E te faz criar segredos que você sabe que não precisava ter.

Então, eu não sei se me vejo neste direito, mas apenas tenho uma experiência que não quero repetir (apesar de já estar repetindo-a "over and over") e com esta experiência, eu não quero aconselhar, mas apenas dizer e fazê-lo pensar no que eu pensei em minha vida inteira e que quase nunca (eu quis ser leve, porque na verdade, nunca é a palavra perfeita, e não um quase) dá certo..

E aí, entre estas e outras, eu acabo por me perguntar... Pois a minha primeira cravelha diz realmente sobre isto, sobre insistir e não insistir. Como a gente sabe que vai dar certo? Enrolei muito tempo para escrever este texto, e enrolei muito tempo também para dizer apenas o que eu queria dizer, que é apenas uma frase - mas que por mais que seja apenas algumas palavrinhas soltas em meio a um texto grande - elas são poderosas (pelo menos para mim) ao ponto de me forçarem a criar um preparativo para recebê-las, para não ter um choque grande na hora de ler o inesperado. Na verdade, eu quero causar um choque, pois quero mudar o mundo. Da minha forma...

Mas como tudo tem suas restrições, até no meu mundinho falsamente criado (sim, eu criei as restrições, pois não quero me perder dentro da minha própria casa) eu tenho que me preparar e cuidar daquilo que já deveria estar cuidado.

Por quê, afinal, eu tenho tantas cravelhas? E por que, afinal, eu não as digo logo?

Simples.

Eu apenas quero pensar e refletir aquilo que eu sempre refleti, e que nunca chegarei a lugar nenhum.Até porque, afinal, o melhor problema é aquele que não tem solução, não é? E eu diria apenas que... de segredos, eu estou farto.

E prestes a compartilhar.

Então vamos começar. Do início, mais uma vez; desta vez, para valer. Sem saber como escrever, eu apenas vou escrever a frase um pouquinho abaixo para que você possa refletir comigo o que eu nunca quis refletir, mas sempre o fiz, em contra partida.

  • Tudo que insistimos dá errado. Sabemos que dará errado, e é por isso que não desistimos. Porque queremos mudar aquilo que já está definido...

Pela primeira vez, eu me vejo realmente uma pessoa de verdade. Porque ao começar a fazer perguntas, começei a criar respostas. Nem sempre as respostas podem ser uma verdade, mas sempre as respostas são o que me consolam, me mostrando aquelas coisas grandes que eu um dia ignorei e que hoje, mais do que nunca, preciso lembrar. Porque aquele "grão de areia" que você pisou na praia é a sua resposta, você só não sabe como vai chegar nela...

Estou me encontrando, e já sei de minha resposta. Afinal, este é o meu mundo. E dele, eu faço o que quero, né?