quarta-feira, dezembro 19

*opção de você

Idiomas: inglês, alemão, francês, italiano, espanhol, japonês e outros que circulam mundo afora.

todos querem dizer a mesma coisa, apenas com uma ou outra diferença equívoca na linguagem, que sempre no fundo no fundo tem traços iguais onde toda pessoa tem capacidade e inteligência para entender. Apenas comecei o texto escrevendo isso porque é dessa forma que eu quero expressar que há uma outra linguagem em formas diferentes de comunicação, pois o único lugar que encontramos a danada da linguagem é no nosso pensamento, na nossa cabeça e no nosso coração.

e é por isso que eu repito mais uma vez o famoso e sem criatividade ditado das pessoas que querem se expressar mas não sabem como fazê-lo:
- não tem palavras para dizê-lo, porque não existem palavras que possam demonstrar a minha eterna e glamurosa afeição que sinto - não por obrigação, e sim por compaixão - de você.
Eu não tenho nenhuma intenção de demonstrar que gosto mais de você do que de outra pessoa escrevendo isso aqui porque é claro e mais do que óbvio que cada pessoa faz uma participação única e especial na vida do próximo.
Sim, todos fazem participações únicas, mas poucos fazem participações notáveis e inesquecíveis - ao ponto de não me fazerem esquecer por obrigação e sim por opção.
já existem muitas pessoas que me fazem lembrar coisas por obrigação, coisas que eu sei que eu nunca lembraria e que às vezes só de olhar para a cara do sujeito eu sei do que se trata.
Opção ? áh, opção eu lembro somente se quero! E é por isso que eu lembro que a garota da qual eu me refiro neste post é lembrada por mim por opção e não por obrigação.

*Quem lembra de algo por obrigação geralmente têm vontade de esquecer daquilo.

- eu não tenho vontade de esquecer aquilo que já faz parte de minha vida.

[ te amo, minha irmã. ]


" Somos um núcleo de poesia.
Esta não tem medo de florescer.
E isto me deixa envergonhado."

terça-feira, dezembro 18

bonito, hein? [ 3 ]

Rafaela chegou em casa semana retrasada, olhando para os reatratos muchos e velhos, colocando por cima da mesa o novo jogo de tabuleiro que havia ganhado no amigo secreto. Não há muito tempo que ela terminou o segundo ano do colégio, mas foi tempo suficiente para que ela percebesse que aquela saudadezinha que bate de voltar as aulas e rever os amigos que ela tem certeza que não veria enquanto estivesse em férias aparecesse.
sim, ela ficou com saudades das pessoas que demoraria tempos para ver novamente.
Isso não a deixou nervosa, porque ela sabia que em um mês - ou no máximo dois - ela iria rever as pessoas e continuar a rotina de encontrá-los todo dia com o sorriso estampado na cara e com a preocupação oculta a respeito da próva no final do mês. E sabe o que ela me disse?

- áah, eu sei que vou vê-los muito este ano. deixa a maior preocupação no fim do ano, quando cada um for para um lado. aí eu começo a minha carreira de assassina ( porque a Rafaela deesde criancinha sonha em ser assassina ).


e um tempinho depois, eu fui me perguntar porque a gente sofre por coisas que acontecerão daqui a anos e confesso que a resposta me espantou:

a resposta é que não tem resposta.

sábado, dezembro 15

english class or shopping with mommy ?

- outro dia eu virei para o lado e comecei a escrever umas trovas, declarações de amor sem destinatário definido e umas cartas que ficaram perdidas por aí.
Aí só quando eu terminei de escrever eu fui descobrir que eu escrevi aquilo que eu gostaria de ter pra mim. Me sinto bem do jeito que estou, mas acho que uma mudada no cardápio sempre altera o conteúdo da semana.
Só pra provar que eu vou mudar o meu cotidiano, vou contar os meus planos para o dia de hoje. Daqui a pouco, aula de inglês - semanal - e quando eu voltar do inglês, fazer compras com minha mãe - uma vez por mês.
todo dia quinze é a mesma coisa, todo dia quinze é dia de fazer compras no supermercado e lotar a dispensa de comida, bebida e coisas que a gente compra sem saber pra quê que serve. E somente pra variar, todo sábado eu tenho inglês e hoje é o dia mais importante, porque hoje eu vou fazer a prova final que vai decidir se eu vou ter que refazer o livro ou sei lá o quê. Estou confiante e tal, mas sempre vem um medinho e friozinho na barriga quando bate a água na bunda e a gente percebe que se a gente não caprichar em uma coisa uma vez a gente vai ter que fazer de novo e de novo até acertar nos ingredientes secretinhos. Na verdade, na aula de inglês não tem ingrediente secreto, porque todo mundo sabe o que tem que fazer pra passar e eu não vou ser mais um que vai ficar repetindo o que o professor me diz toda semana.

mas vou tentar ser o diferente que não precisa seguir milhares de orientações para alcançar o conteúdo final, mesmo que este nunca chegue.
a mudança de cotidiano está começando a se alterar, mas antes de alterar o meu horário, tem que alterar a minha pessoa.
É aí que o bicho pega!


- mas tenho paciência e sei esperar, porque esta foi uma lição que aprendi na escola. Não foi na escola de inglês e nem na escola que eu frequento o ano inteiro, mas foi em uma outra escola da qual não tem nome e forma de expresão.
E é por isso que eu não vou mais dizer nada.


Wish me good luck. i'm gonna need it.
x.o.x.o.

sexta-feira, dezembro 14

do potinho.

nada melhor do que contar as histórias que relembram a sua infancia e, ver que a infância ainda se faz presente. melhor saber que não só a infância, mas também, as pessoas que fizeram cada novo ano ser mais especial.

onde cada coisa passa despercebida e, anos depois, você percebe que aquele "objeto" antigo faz uma parte essencial dentro de você até que tudo fica claro e identifica-se que o objeto deixou de ser apenas um objeto, por criar vida própria.

e com o passar do tempo, percebe-se que esse tal objeto de que se fala só é denominado assim pelas funções que desempenha.: nos segura como se fosse vigas de concreto, nos conforta como se fossem ursos de pelúcia e nos animam como se fossem desenhos infantis porque na verdade, não passam de simples pessoas que sabem como confortar, manter protegido e fazer feliz.

nessas e outras que o objeto muda de nome, tão devagar que a gente não consegue encontrar comparações plausíveis que possam acompanhar aquilo que a gente não conseguiu acompanhar esse tempo todo. Tudo se resume em uma palavra, palavra esta que raramente pode ser encontrada e que, depois de tudo que a gente aprende a passar juntos, raramente será largada. A palavra torna-se em certos momentos ameaçadora, mas em outros, ela é a única que consegue arrancar a ameaça.

e mesmo que a palavra seja capaz de resumir tudo, é em vão a busca pelo seu significado e pela sua importância. ninguém sabe o que é ser amigo se não for e não tiver um e tampouco a grandeza dessa palavra que não chegam nem perto da importância. ter um amigo é essencial, porém ser um amigo é fator ainda mais preponderante pois é impossível ter algum amigo sem antes ser um.
e agora, eu posso dizer que tenho um amigo de verdade. sabe aquela pessoa que aparece nas fotos do maternal.? e que até hoje, quando você olha p. lado você enxerga.? então...

por mais que apareça este ou aquele probleminha, lembrar do maternal nos faz imaginar o quão importante fomos [ somos e ainda seremos ] um para o outro, porque a amizade nunca se baseou apenas naqueles momentos felizes e sem dificuldades. Amigo que apenas encontra o outro quando quer sair por aí e divertir-se e depois largá-lo não deve ser chamado de amigo. Encontrei a minha amizade assim, esperando por nada e apenas jogando a culpa ao acaso por ter conhecido uma pessoa que acho mais especial do que eu mesmo.

tempos depois ainda estamos aqui, cansados de buscar alguma explicação p. nossa amizade, pq por acaso quem escolhe o acaso somos nós mesmos. a gente só não assume isso desde o início pq se der errado, ainda temos a oportunidade de colocar a culpa em alguém.
hoje entendemos que, independente desse tempo que já se passou ou do que venha a passar, foi essencial passar pelo que passamos e que a amizade foi construída dia-a-dia e que, se estamos e somos assim hoje, devemos isso à nosso passado.
áaah...! o nosso passado.
aquele que nos ensinou a ser quem somos e que nos fez assim, nos deu a oportunidade de nos unir por momentos felizes e de nos mostrarmos ainda mais fortes nos momentos difíceis.
o passado que embora não seja mais vivido, ainda é recordado e convenhamos que, hora ou outra, dá aquela saudade das tardes no parquinho e das brigas p. ver quem ia ficar com o potinho de areia. haha.

Potinho este que foi abandonado assim que o primário se foi. Potinho que foi substituído por novas idéias, novos pensamentos e novas formas de viver, que agora armazena sentimentos que apenas crescem e não tendem mais a voltar a época de disputas por coisas fúteis, apenas aquele que amadureceu e que descobriu que o que era bom se tornou ainda melhor.

e por fim, por mais clichê que se pareça e por mais que mário quintana já tenha pensado nisso antes, a amizade é o amor que nunca morre.!

*do amigo e, da amiga.