terça-feira, julho 28

kaboom!

Acho que vou me impressionar mais um pouco.
Uma despedida impressionado. Sei lá, um talvez inalterado. Uma dúvida pertinente, não sei nem o que pensar. Tudo sumiu, evaporou. Fez ausência na falta de presença. Explodiu, desabou. Derreteu, desintegrou.
Kaboom.
Acabou.

sexta-feira, julho 24

Mesmo que eu queira, eu sou forçado por mim mesmo a voltar atrás e continuar falando daquilo que não me faz bem.
Não quero me desgastar, mas acho que o que eu quis dizer eu já disse. Embora eu queira, não sei mais se consigo achar palavras que descrevam tudo o que sinto - ou o que deixo de sentir. Tudo se perdeu, a inspiração que eu tinha se afogou. Não gostei disso, vai fazer falta escrever a respeito de alguém que me inspira. Cansei de sofrer.

segunda-feira, julho 20

foram duas coisas (2)

Eu quis mostrar ao mundo que eu podia fazer o certo enquanto um amigo meu me mostrava que o que eu fazia era errado. Eu quis gritar aos meus textos a minha condição sexual enquanto ele gritava ao meu ouvido que achava isso totalmente ridículo, mostrando em todos os seus ritmos a dança com sua mão, a qual tratava o preconceito como uma luta impossível que ele não estava disposto a lutar; porque ele, naquela hora, não precisava. Ele era homem e odiava bichas - recitando as palavras dele.
Acho engraçado que o sonho da vida dele seja igual ao meu - isso se não for mais forte! - porque ele tem tanta capacidade no que ele sabe fazer que eu até me envergonho e fico embaraçado. Da mesma forma que ele escreve aquilo que ele sente, ele vai matando as personagens que ele cria e vai criando um desfecho perfeito pra elas enquanto eu, do outro lado, só consigo ficar lendo admirado todas aquelas ideias malucas e excitantes fazendo o que, no momento, era o que eu sabia fazer melhor: comer ruffles e tomar coca-cola. Impotência é foda.
Eu não preciso ficar detalhando as capacidades de escrita dele, mas mesmo sem me ver no direito de julgar umas atitudes da personalidade dele, eu vou julgar sem nem estar vendo as consequência. Espero honestamente que ele se perca de tanta indignação da minha parte. Falso moralismo é a coisa mais indigna que existe, é aquela coisa que consegue me fazer partir dos extremos entre o amor e o ódio.
Acho que ele conseguiu fazer isso comigo, comecei a sentir uma pontada de inveja materializada em nojo que eu simplesmente não conseguia escrever pra ele a resposta no msn - não sei se porque eu estava incrédulo ou se porque eu realmente não estava entendendo a situação.
E resumindo a história, ele foi um filhodaputa que fez mais uma filhadaputisse comigo. Por quê? Porque me fez ter certeza que a minha condição sexual era a errada, me encheu de preconceito e críticas a respeito de mim e de todos que são assim que fizeram com que eu me sentisse um lixo! Falou que isso era uma safadeza, uma pouca vergonha e todos os outros comentários blasé que as pessoas adoram utilizar pra falar disso.
Aquelas coisas provincianas que qualquer pessoa normal já está acostumada a ouvir. Tudo bem, até cheguei a me sentir mal por isso - eu juro! - e me senti mal porque eu jurava que ele era uma pessoa legal, uma pessoa que não diria o que disse se não fosse porque queria o meu bem.
Ele destruiu isso quando veio me falar que era gay também. Pra quê isso? Pra quê fingir um preconceito que não existe? Pra quê ficar todo feliz se explicando depois como se eu fosse adorar a história? Vi nele atitudes minhas e senti ódio por isso. Fui hipócrita, talvez o falso moralista aqui até seja eu. Mas não ligo, já superei a parte que eu sentia preconceito por experiência própria.
E quanto ao fato dele me contar isso agora, todo sorridente...Será que ele achou que eu iria querer ficar louco pra comer ele? Dar uma de prostituto incrédulo e jogar nele todo o meu charme que joguei com ódio e fúria nas batatinhas ruffles que comi? Ha-Ha ! Não sou besta, ele que vá pensando. Quando eu via ele, até fazia bolinhas na minha cabeça de tristeza... Por não saber que eu não podia ser amigo dele porque ele era preconceituoso.
Mas agora que ele me mostrou essa outra parte dele, a parte que ele não tem preconceito nenhum e a parte que ele é indiferente em relação a isso, me senti como se ele tivesse sido um falso comigo esse tempo todo, rindo por trás enquanto eu fingia que era uma coisa que ele jamais poderia entender por completo. E ainda disse " Ah, o que importa é o agora! " quando mostrei meu semblante de ódio.
Esse tipo de pessoa faz meu preconceito florear e grita tão forte em minha mente que eu não consigo impedir. Me faz ter nojo, me faz ter ódio; me faz criar garras que não tenho.
Eu que jurava que não conseguia partir dos extremos... Me surpreendi! E gostei disso, surpresas são sempre bem vindas. Só não sei se essa foi interessante, como ele mesmo disse que imaginou que seria. E como ele mesmo errou, achou que conheceria minhas atitudes. Pobre babaca, não sabe um terço da missa.

foram duas coisas (1)

Duas coisas que suponho que não soube lidar direito. Aliás, eu não suponho nada porque eu não soube dar direito mesmo e assumo o crime (?).
Mais uma noite que vou dormir mais tarde do que minha cara aguenta e, como recompensa do outro dia, acordei em sustos, espasmos ou seja lá como quiser que seja, sem entender porque no meu sonho minha prima tinha morrido atropelada. Isso chega a ser dramático, mas nem ligo; drama é o que não me falta, sei fazer um bom draminha e fazer um telespectador desligado assistir a toda a minha novelinha de quinta categoria - que talvez se encaixe a Cristal, Esmeralda ou até mesmo Floribella! - e prestar atenção.
É incrível como a mente humana funciona, é incrível o que ela me faz pensar. É estranho que um sonho que é realmente e inteiramente desligado da consciência faz a gente viver e virar algo que não somos, algo que na "vida real" não aceitaríamos e, em último caso, se fôssemos aceitar, no mínimo lutaríamos pra fazer do jeito que supostamente nos seria certo. Só que nesse sonho, só assisti o que acontecia. Eu não entendia nada, eu não queria impedir. Eu simplesmente estava assistindo ela se desligar de tudo aquilo que a tornava presente pra mim e eu nem ao menos um sorriso quis dar. Nem forcei dar. Acho mais prático até dizer que eu queria que o que aconteceu acontecesse.
E ela morreu, ali, aos meus pés. E eu não fiz nada, só me faltou chutar o corpo frágil dela. Vai entender...

quinta-feira, julho 16

então eu penso

Ontem parei pra pensar que eu queria um sinal do tipo: "continuo ou desisto?" e ao mesmo tempo que eu me perguntei, senti palpitando dentro de mim mesmo uma calma estranha. Ela me dizia que eu já sabia da resposta, dizia que ela me foi dita pela própria boca de quem deveria dizer. E involuntariamente, soltei um sorriso desconsertado; soltei um sorriso triste que se tornou algo quente dentro de mim, algo que de início eu não havia percebido.
Senti e percebi que o problema não era eu, que eu não tinha nada a ver com nada o que andava acontecendo. O problema era com quem tinha medo de assumir o que sentia. Esse medo nunca passou por mim, nunca coloquei o status por cima do que eu deveria sentir - ao contrário do que me fizeram antes.
Eu fui difamado - utilizando a melhor das expressões - por alguém que deu mais importância pra imagem que iria passar do que pra imagem que iria sentir. E se alguém ler isso, para pra refletir e vê qual das situções é melhor: passar uma imagem sem sentimento nenhum ou receber uma coisa com toda a intensidade, com todo o sentimento?
Agora mesmo que não seja tarde, seria tarde. Seria tarde pra explicar o arrependimento pro meio mundo que ouviu a história toda; é tarde pra explicar que todos os fragmentos dessa história tem dois lados - os quais não nomeio culpado ou inocentes, simplesmente falo que são as histórias que juntas causariam uma falsa harmonia por haverem disturbios de diferenças entre elas.
E eu percebi - e me vi perdido e sem esperanças, pela primeira vez - que somos diferentes.
Que é a mesma coisa que colocar água com óleo, que é o mesmo que pôr gelo no fogo. Não dura, não mistura.
Não bate nem combate.
Mas... Isso basta?


...

quarta-feira, julho 15

então pensa.

Seria ridículo pensar que consegue brincar com meus sentimentos e fazer meu coração palpitar simplesmente por achar que me dá a oportunidade de encontrar algo que eu não podia ver por um período temporário e que hoje já não posso ver outra vez porque me foi novamente privado.
talvez na tentativa de retomar o controle (?).
( ou de achar que tem o controle porque pra mim, como a própria pessoa disse, tomar uma atitude dessas significa que o outro ainda mantem algum tipo de controle. E isso faz todo o sentido agora, talvez seja mais uma de suas frases de impacto que me fazem presença. Que me faz ter a memória fotográfica. Que não me deixa esquecer.)



...

pra perceber.

Eu não sei mais se devo tentar entender certos comportamentos. Talvez eles nem tenham que ser compreendidos, talvez sejam simplesmente relapsos incoerentes da minha mente.
A cada vez que eu me juro que estou perto de alcançar a liberdade por dentro de uma mente que me foi trancafiada, um grito de desconfiança me surge de algum lugar e me faz perguntar: " O que é isso? Pra quê isso? Vai ter fim? Teve um fim? Me explica?"
E perguntas... Que eu acho que não quero saber a resposta. São simplesmente palpites, mas a cada dia que me encontro eu me vejo mais perdido do tão próximo de são que eu deveria estar. Ah, eu acho que não sei mais o que eu quero. Eu estou perdido, estou indeciso. Não sei de mais nada e muito embora eu ainda sinta algo forte a respeito de uma pessoa, todo o triunfo de ir falar com ela me sumiu. Evaporou, gozou para algum lugar que eu não quero descobrir. Se essa pessoa sente minha falta, essa falta é improvável; aliás, realmente devo ter algum tipo de mestrado em coisas improváveis. Confusão é algo que não consigo mais entender, a festa que deveria ter minha presença vai ser engraçada de tanta combustão.
Minha mente passa por um turbilhão de informações, ela quer que os dedos admitam algo que ela sabe que não é real e implora para que eu não somente sinta o gosto de chocolate amargo em todas essas situações ridículas e sim, que de algum jeito eu seja um pouco pollyanna e tente tirar uma coisa positiva de todo esse eclipse que me dá ânsia de vômito e me faz querer gritar e implorar pelo carinho de alguém que eu sei que não vou ter.

segunda-feira, julho 13

Mais uma Vez !

A falta se tornou natural, a saída se tornou informal. É simplesmente esse o passo que se dá quando você percebe que está tudo dentro do controle? Que você se supera, se supera... E quando vai ver, superou!?
Porque é bom me ver crescendo, isso é raro de se ver. Tendemos a olhar somente pro ânus dos outros ao invés de olhar pro nosso; bom ver que tenho evoluído e deixado de lado coisas que, de todo o bem que me fizeram, foram nada mais do que tentações temporárias em tudo o que eu cheguei a querer.
Não vou procurar manter um sentido.
O sentido que eu precisava passar, eu entendi.
E isso é só.

me adora

Tantas decepções eu já vivi
Aquela foi de longe a mais cruel
No silêncio profundo me declarei
não desonre o meu nome

Você que nem me ouve até o fim
Injustamente julga por prazer
Cuidado quando for falar de mim
E não desonre o meu nome

Será que eu já posso enlouquecer
Ou devo apenas sorrir
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir

Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora
Pra perceber...
Que você me adora

Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome

Não importa se eu não sou o que você quer
Não leve a culpa a sua projeção
Aceita a apatia se vier
Mas não desonre o meu nome
em outra voz não vi algo que se encaixasse tãao bem!

sexta-feira, julho 10

hoje em dia...

A passagem de um dia difícil é clara, não é mais exceção dentre todos os outros dias. As crises familiares e pessoais andam me levando muito tempo e muita força. Aliás, muito mais do que eu aguento ou possuo. Eu não quero ser único nem fazer uma sutil diferença, mas a verdade é que todas as pessoas têm o problema que lhes foi dado e elas têm que lidar com ele sem poder reclamar. Podem até reclamar, mas de nada vai adiantar; vão continuar sendo problemas até que essas pessoas possam superá-los.
Se for pra eu ser honesto comigo mesmo e com quem possivelmente ler isso, eu teria vergonha de relatar meus problemas. Podem parecer fantasias esquisitas ou simplesmente sonhos infantis, mas a verdade mais do que nunca é que eles estão mais presentes do que eu mesmo posso assumir.
Esse é o meu ponto final nessa história, embora eu ainda ache que eu vou escrever um pouco mais a respeito disso... Não vou me sentir culpado, a culpa é um sentimento que não passa na minha cabeça; simplesmente sou incomodado pelo receio e o sexto sentido de que as coisas poderiam ter sido diferentes. Isso sim, ainda perturba minha mente. Não obstante, acho que esse é o fim porque se a pessoa escolheu que eu fosse bloqueado de todos os meios, é porque ela realmente não queria nem mais saber que eu existia. E eu já fiz isso e eu realmente - com toda a sinceridade! - espero que ele não se arrependa do jeito que eu me arrependi porque esse arrependimento é uma das piores coisas que já senti.
E por pior que seja a forma que eu vá assumir algo, desta vez eu perdi totalmente a esperança de encontrar com minha pessoa do outro lado da esquina.
Eu perdi totalmente a vontade de sorrir e dizer de boca cheia o quanto essa pessoa valia para mim.
Não tenho mais nem como dizer que sinto a falta porque o 'canal' foi bloqueado. Fico contente por um lado, porque acho que é melhor assim; acho que assim eu 'evito' ter que ficar esperando por uma conversa que não vai acontecer. Mas por outro, é ruim. É tão triste, tão desgastante... Tão "falta de sono" que me faz perder as comparações.
Eu perdi a energia de escrever coisas bonitas e desesperadas - porque era isso o que eu fazia, mesmo que a maioria das coisas escritas não tenham chegado aonde deveriam! - e isso me fez sentir um vazio imenso; perdi muita coisa que só descobri que tinha depois de perder e, o pior de tudo, me vi na pior desgraça possível de perder o sorriso de uma pessoa que me mostrava o paraíso simplesmente com o olhar.

terça-feira, julho 7

exposição não.

Outro dia aconteceu um fato meio "reflexivo", mas que não posso deixar de comentar. Uma amiga minha disse que não teria coragem de fazer o que eu faço, de criar um blog e sair contando nele tudo e todos os fatos de sua vida. Disse que isso era muito exposto, que era perigoso e que ela não teria coragem de expor seus problemas - ou conquistas - para pessoas que ela não conhecia.

Eu pensei a respeito disso, como eu já havia pensado antes quando outras pessoas me disseram isto. Acho que a conclusão foi a mesma e por isso a exporei aqui, visto mais uma vez que ela é interessante.

É muito bom você arranjar um jeito de expressar seus problemas, é ótimo quando seus problemas saem da sua mente de uma forma que você já se acostumou. É muito bom quando você sabe que pode registrá-los e olhar daqui anos o quanto você se superou! É ótimo você olhar para o passado e ver que aquilo que você escrevia antes não te aflige mais. Tudo bem, tudo bem.
Escrevi tudo isso pra quê? Pra deixar claro que tudo o que faço aqui é única e exclusiva vontade minha, que ninguém no mundo me obrigou a fazer isso ou deu idéias loucas a respeito do que eu deveria escrever. O que acontece aqui - e muitas vezes! - é eu acabar me expressando por fatos que ACONTECERAM ou que eu QUERO que aconteçam.
Quanto à parte de todos lerem, eu me tranquilizo. Seria um problema se eu divulgasse porque aí sim todos saberiam o que acontece comigo.
Escrevi tudo isso, mas a resposta podia sair da ponta da minha língua junto com todo esse meu discurso político.
A verdade é simples, é muito mais simples do que tudo isso.
Garanto que se eu fosse um telespectador, o meu "eu" não me deixaria ver a vida; o real é que somente as pessoas que eu confio minha HISTÓRIA podem ter acesso a ela.
E se tiver alguém que lê esse blog - ou alguém que ainda se lembra de que "cravelha" é a chave do segredo - é bom ficar feliz, porque nesse alguém eu confiei algo que eu não confiaria nem em mim mesmo.

tempo

O melhor a se fazer agora é se tornar amigo do tempo. Ele, é claro, se torna favorável se você souber como utilizá-lo. Se não souber também, é só não se preocupar porque uma hora vai aparecer algo que vai te forçar a usá-lo - seja por bem ou seja por mal.
Eu decidi por eu mesmo que iria dar um tempo em tudo aquilo que me lembrasse de algo que não me faz bem, de algo que se eu lembrar vou ter lembranças que não vou gostar. De algo que se tornou indispensável e de algo que, mesmo que eu me esforce ao máximo para fingir que nunca existiu - ou que existe! - ele sempre estará lá, ao meu lado ou talvez até um passo a frente do meu.
Decidi que vou usar esse mês de calma para me acalmar, porque mesmo que eu me esqueça de algo por enquanto ou faça qualquer tipo de sentimento "congelar", eu sei que é extremamente perigoso eu voltar e do nada ele aparecer como se nunca tivesse existido antes - o sentimento.
Ah, eu não quero me culpar. Quero o meu melhor, quero o melhor dele também. Quero tudo o que seja bom, quero o egoísmo total em poder gritar "fica bem" quando eu mesmo sei que não consigo ficar.
Eu vou me superar, eu sei que tenho a capacidade para isso! Sei que posso fazer o que acho que é melhor para mim, sei que meu melhor não vai somente me afetar e sim vai afetar a outras pessoas também. Boa sorte para mim.

domingo, julho 5

choque-se!

Estranho quando achamos que não pode acontecer mais nada que nos obrigue a ficar chocados e mais estranho ainda é que as pessoas se forçam a botar um papel de superioridade que elas não conseguem.
E isso dói, dói muito!

quarta-feira, julho 1

segundos diarios

Penso com tristeza, sabia? Penso com tristeza sim, mas não com aquela tristeza que eu sentiria por me arrepender de algo... Não, não é isso; não me arrependi de algo, eu jamais me arrependeria de ter sentimentos por alguma pessoa. Minha tristeza é outra e acho que ela - a tristeza - é egoísta.
Acho que eu sou egoísta porque mesmo que não pareça, mesmo que não me tenha sido demonstrado e mesmo que eu não queira acreditar nisso, não fui o único que sofreu e ficou triste. E isso é ruim, eu juro que se eu pudesse eu roubava essa dor e guardaria tudo para mim; sempre me pego pensando nessas passagens e toda vez o fundo é contorcido de algum tipo de tristeza. E não gosto de pensar nas idéias negativas, elas fazem lágrimas escorrerem. Não gosto de pensar que essa pessoa possivelmente sofre o mesmo que eu sofro, não gosto de pensar que faço falta e nem gosto de pensar que ela também se arrepende de tudo da mesma forma que eu me arrependo.
Eu prefiro acreditar que ela está bem, prefiro acreditar que essa pessoa soube superar tudo de uma forma interessante, prefiro acreditar que ela nunca teve problemas com isso e prefiro acreditar - acima de tudo - que sou homem o suficiente pra sacrificar tudo o que eu sinto simplesmente pela certeza de saber que isso valeu a pena, mesmo que da pior forma possível.
Eu sei, eu aprendi. Isso se chama crescimento e eu parei pra pensar que, se eu faço algo ou deixo de fazer, se estou ou se não estou afim, se quero ou se não quero um beijo - incluindo dúvidas cheias de ' sim e senão ' - cabe simplesmente a mim decidir.
Sou inevitável, eu acho. Mas não ligo, eu quero que essa pessoa se surpreenda mais do que eu mesmo o fiz, quero que ela seja feliz ao lado de quem a mereça e quero - do fundo do meu coração! - ser lembrado não por alguém que não teve coragem de assumir o que sentia e sim por alguém que fez o possível pra demonstrar o que sentia sem necessariamente ter que assumir esse sentimento.
algo faz falta.




coragem, eu garanto, não me faltou.
simplesmente optei por não revelar isso.
e isso não pode ser considerado um crime.