quarta-feira, julho 15

pra perceber.

Eu não sei mais se devo tentar entender certos comportamentos. Talvez eles nem tenham que ser compreendidos, talvez sejam simplesmente relapsos incoerentes da minha mente.
A cada vez que eu me juro que estou perto de alcançar a liberdade por dentro de uma mente que me foi trancafiada, um grito de desconfiança me surge de algum lugar e me faz perguntar: " O que é isso? Pra quê isso? Vai ter fim? Teve um fim? Me explica?"
E perguntas... Que eu acho que não quero saber a resposta. São simplesmente palpites, mas a cada dia que me encontro eu me vejo mais perdido do tão próximo de são que eu deveria estar. Ah, eu acho que não sei mais o que eu quero. Eu estou perdido, estou indeciso. Não sei de mais nada e muito embora eu ainda sinta algo forte a respeito de uma pessoa, todo o triunfo de ir falar com ela me sumiu. Evaporou, gozou para algum lugar que eu não quero descobrir. Se essa pessoa sente minha falta, essa falta é improvável; aliás, realmente devo ter algum tipo de mestrado em coisas improváveis. Confusão é algo que não consigo mais entender, a festa que deveria ter minha presença vai ser engraçada de tanta combustão.
Minha mente passa por um turbilhão de informações, ela quer que os dedos admitam algo que ela sabe que não é real e implora para que eu não somente sinta o gosto de chocolate amargo em todas essas situações ridículas e sim, que de algum jeito eu seja um pouco pollyanna e tente tirar uma coisa positiva de todo esse eclipse que me dá ânsia de vômito e me faz querer gritar e implorar pelo carinho de alguém que eu sei que não vou ter.

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