sexta-feira, julho 10

hoje em dia...

A passagem de um dia difícil é clara, não é mais exceção dentre todos os outros dias. As crises familiares e pessoais andam me levando muito tempo e muita força. Aliás, muito mais do que eu aguento ou possuo. Eu não quero ser único nem fazer uma sutil diferença, mas a verdade é que todas as pessoas têm o problema que lhes foi dado e elas têm que lidar com ele sem poder reclamar. Podem até reclamar, mas de nada vai adiantar; vão continuar sendo problemas até que essas pessoas possam superá-los.
Se for pra eu ser honesto comigo mesmo e com quem possivelmente ler isso, eu teria vergonha de relatar meus problemas. Podem parecer fantasias esquisitas ou simplesmente sonhos infantis, mas a verdade mais do que nunca é que eles estão mais presentes do que eu mesmo posso assumir.
Esse é o meu ponto final nessa história, embora eu ainda ache que eu vou escrever um pouco mais a respeito disso... Não vou me sentir culpado, a culpa é um sentimento que não passa na minha cabeça; simplesmente sou incomodado pelo receio e o sexto sentido de que as coisas poderiam ter sido diferentes. Isso sim, ainda perturba minha mente. Não obstante, acho que esse é o fim porque se a pessoa escolheu que eu fosse bloqueado de todos os meios, é porque ela realmente não queria nem mais saber que eu existia. E eu já fiz isso e eu realmente - com toda a sinceridade! - espero que ele não se arrependa do jeito que eu me arrependi porque esse arrependimento é uma das piores coisas que já senti.
E por pior que seja a forma que eu vá assumir algo, desta vez eu perdi totalmente a esperança de encontrar com minha pessoa do outro lado da esquina.
Eu perdi totalmente a vontade de sorrir e dizer de boca cheia o quanto essa pessoa valia para mim.
Não tenho mais nem como dizer que sinto a falta porque o 'canal' foi bloqueado. Fico contente por um lado, porque acho que é melhor assim; acho que assim eu 'evito' ter que ficar esperando por uma conversa que não vai acontecer. Mas por outro, é ruim. É tão triste, tão desgastante... Tão "falta de sono" que me faz perder as comparações.
Eu perdi a energia de escrever coisas bonitas e desesperadas - porque era isso o que eu fazia, mesmo que a maioria das coisas escritas não tenham chegado aonde deveriam! - e isso me fez sentir um vazio imenso; perdi muita coisa que só descobri que tinha depois de perder e, o pior de tudo, me vi na pior desgraça possível de perder o sorriso de uma pessoa que me mostrava o paraíso simplesmente com o olhar.

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