sexta-feira, setembro 28

bonito, hein?



era uma vez uma menina chamada Rafaela.
um dia, ela foi pra escola e as amiguinhas começaram a provocá-la.
o triste foi que ela não aguentou e, assim sendo, matou as meninininhas e comeu o corpo delas, jogando no lixo os ossos e os restos imprestáveis.

[a menina aprendeu a se defender.]


sexta-feira, setembro 14

dois verbos.

Esse post eu pego como um "especial" para um grande "especial" que aconteceu, há alguns anos atrás. É tão ridículo - e ao mesmo tempo assustador - saber que um ato de segundos podem alterar todo o percurso do mundo e podem mudar tantas vidas, sendo marcado como uma data especial "comemorada" em todos os anos, quando chega no dia da desgraça.
Eu não quis escrever no dia do acontecido, porque pra mim, isso seria uma comemoração, por mais triste e horrenda que tenha sido a situação.
Esse atentado, que matou muita gente, não teve mudança, não teve significado, não teve sentido e nem trajeto. Só aconteceu por acontecer... Bateram nas torres, elas caíram e pronto.
A culpa é de quem estava lá...haha.
engraçado, né? mas é sério, eu já vi gente pensando isso. Já vi coisas horríveis que me arrependi de ter visto. Já vi coisas que tenho até medo de ver de novo e tenho certeza que ainda verei coisas das quais eu vou guardar pro resto da minha vida, com a absoluta certeza de que eu não quero - não quero e não quero! - lembrar desses fatos.

... mas quem disse que a opinião de um simples garoto de colégio importa? Querer para ele é uma coisa. Mas poder é outra.
Quem quer, apenas quer.
não significa que pode. ou significa?

O querer que eu falo não é o desejo de comer chocolate no sábado, de ficar com aquela pessoa linda que você viu semana passada, de ser promovido ou de ser rico.
O querer que eu falo, não há escolhas. Você não tem que querer - infelizmente o verbo também tem essa classificação. Ninguém quer morrer, mas morre.
Ninguém quer morrer pulando de um prédio de sei lá quantos andares.
Ninguém quer morrer queimado.
Ninguém quer morrer com uma batida de avião.
Ninguém quer ser assassinado.
ninguém quer lembrar de atentados que acontecem, mas lembram.

Dedico esta mensagem àquelas almas que se perderam no meio de tanta briga, tanta batida e tanta escuridão. Espero que, se algum dia, essas almas voltem para cá e comecem a ter mais uma personalidade, elas tenham a capacidade de lutar por aquilo que elas não tiveram escolha - não por falta de querer, e sim por falta de poder.
minhas sinceras condolências, espero que essas pessoas encontrem a luz no meio de tanta escuridão.

Afinal, ninguém é perfeito.
E ao certo, quero ser ninguém!
[mas querer não é poder.]


~vontades de alguém já destruído.

sexta-feira, setembro 7

talvez eu nunca volte..


Minhas palavras sem sentido
Já não surtem mais efeito
...não saem mais dos meus ouvidos
só me deixam mais suspeito.

Um suspeito tão concreto
De coisas tão imprecisas
Olho para os pescoços eretos
E cabeças tão erguidas

Elas dizem tudo assim
De uma forma assustadora
Dizendo “tudo tem um fim”
Em uma vida matadora.

Ok! Matar não é o certo
Mas um verbo não importa
Se as idéias estão tão perto
De abrirem sua porta.

Tudo aqui em dimensões
Lágrimas, choros e tristezas
Vejo um mundo em arranhões
E pessoas com tanta frieza.

Eu chego mesmo a sofrer
Ao saber o nosso fim
E me questiono, a saber
Se é isso que quero pra mim

Burrice dizer que é isso
O que esperas do seu fim
Viveu sua vida com tanto submisso
e não me espere te ver, partir assim.

Eu sempre quis escrever
Um livro para contar o que eu sei
Mas eu sei que vou ter que me ater
Porque quando começar, é só o que quererei.

Sempre me recusei
A viver falando disso
Mas a morte é meu “sensei”
E eu não teimo mais com isso.

Então só vou me despedir
E gritar para todos os mares
...estou indo me iludir
para minha vida, para meus lares.