quarta-feira, agosto 19

turu-turum pra você.

Bati tão forte e descompassadamente por uma coisa ridícula que não teve jeito. Rolou e não rolou. Alvo de uma citação tempestuosa. Sem motivo - ou com o motivo que me deram, claro. Não foi uma desculpa e eu não quis que fosse. Falar com alguém não é algo tão simples quanto parece e mesmo que aparente que você esteja morrendo de vontade, você se impede por não ver a necessidade de se humilhar por algo que não corre o mesmo risco de sua disposição.
É estranho não pensar. Não fazer comparações nem analogias do que já foi e agora é. Não vai sair coisa boa. Não sou acostumado a ser tratado como um estranho por alguém que fez questão de me tratar pelo oposto num passado marcante. E deixei. Sem medo nem carências. Simplesmente deixei.
Sem pensar nas consequências ou que isso seria algo que acarretaria por um problema futuro. Não vou dizer que foi injusto porque não foi. Foi justo! Aliás, foi justo para as duas partes porque os dois provavelmente não têm a mínima idéia do que deixaram de ganhar ou, no meu caso, perder.


Horas deslizam e os dias passam
Até você decidir vir
E nesse meio tempo sempre parece demorado
De repente

E eu tenho a habilidade, sim, eu tenho a vontade
De respirar você enquanto eu posso
O tempo que você ficar
É tudo o que eu sou

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