quinta-feira, março 19

descabimento (?)

Ando me sentindo como se eu fosse um volante - de algo, alguém - o qual é pequeno mas que sem ele o carro poderia até andar, mas não teria direção nenhuma e consequentemente iria acabar batendo. É algo que me realmente não sei se me irrita nessa rotina estranha.
Eu ando pensando que escrever nas trocas de aulas, palavrear e inventar frases de concordância simplesmente esquelética no meio das aulas chatas virou uma síntese de apnéia; nem consigo mais mudar isso e, pra falar a verdade, eu nem tento.
Qualquer pessoa, seja ela quem for, pode dizer que acha que falso moralismo é uma das piores coisas que poderiam existir. Então como que um professor desatento que dá matéria de ortografia simplesmente consegue errar palavras idiotas, cometer erros ortográficos gravissimos e vergonhosos e falar que o que eu escrevo - bem eu que levei a escrita como um vício, um desabafo e algo mais - não sei escrever direito?
Eu começo a pensar, sabe... Em escrever coisas, em escrever algo pra ativar meu calibre e botar minha potência pra funcionar como ela nunca funcionou antes pra poder provar minha rotina floral. É claro que sei que não preciso dar provas de nada pra ninguém, mas eu penso desse jeito porque gosto de ultrapassar meus próprios limites; gosto de fazer com que eu mesmo tenha orgulho daquilo que eu faço. Ninguém liga pra isso, ninguém nunca ligou.
E entre pensamentos de convulsões e conclusões, cada ponto desenhado na última linha do texto vai me dando idéias do que escrever na linha seguinte, do que colocar no próximo ponto ou do que falar na próxima idéia. Tem dias que simplesmente saem do nosso controle, a gente parece nem entender direito o que se passa. Não direi que hoje é um deles porque ainda o mantenho sob controle, mas não ganhou vida apesar do pouco tempo.
E quanto às crises de falsidade, não quererei gente ignorante querendo que amanhã eu faça o óbvio que não vou fazer; é claro como a água que não vou encobrir ninguém e que não farei com que eles se abençoem com minha 'graça' de bondade; até porque, o que eles sabem já tá dito. E se forem depender da minha 'graça de bondade', vão esperar sentadinhos.
Vou dar uma de desentendido como eu sempre fiz e vou dar um jeito de fugir do assunto; dar um jeito de me desencontrar denovo (?) e fazer minha mente acreditar que esse é só mais um dia estranho da minha rotina.
Ao outro, não quero dizer nada por enquanto. Parece divertido.

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