terça-feira, fevereiro 5

cácolá.


é, a gente acha que a tristeza é um sentimento que só acontece com a gente e que, a felicidade é algo que só os outros têm o prisma de encontar.
não sei se eu posso classificar isso bem assim, mas na minha opinião, quem pensa isso são as pessoas que geralmente já encontraram a felicidade - ou a tristeza - e que, por mais que tentem, não têm a capacidade de aceitá-la(s).
"Aceitá-las?" é, aceitá-las. as duas.
D.U.A.S. !
ficou uma interrogação em sua cabeça? ou foi só na minha, quando eu mesmo me fiz esta pergunta ?
tem gente que, dentre tanta balança e tanto sentimento pra segurar, resolve apenas a vida com a classificação de alegria e tristeza.
convenhamos que tanto a felicidade quanto o seu oposto só trazem momentos simultâneos, onde assim que deixamos de fazê-lo, saem e vão " atormentar " novas vidas. Parei outro dia para pensar, porque tem muita gente que se diz feliz e muita gente que se diz triste, solitária e todos os sentimentos negativos que a gente inventou - ou deixou de inventar. Sou uma dessas pessoas e, meu humor muda assim como um piscar de olhos ou um tapinha no interruptor com a capacidade absurda de fazer as lâmpadas ao seu redor acenderem. Todo mundo sabe que o humor é temporário, e acho que o que classifica a gente de verdade é o humor que encaramos, porque parando pra pensar, você descobre que hoje é feliz e amanhã é triste.
[ e isso quem lhe contou tudo foi o humor ].
Meu humor me conta todas as coisas, ele me liga todo dia de manhã e grita no meu ouvido dizendo tudo que eu devo fazer no dia. E geralmente o humor acerta, mas existem ocasiões em que eu me surpreendo a mudar o humor do segundo pro nanosegundo.
- e que esse momento é incrível e extremamente especial para mim dizer em apenas um tópico.

neste dia, o meu momento é indescritível, porque eu não sei se estou triste ou feliz, tampouco alegre, contente, chorão ou ignorante.
Mas amanhã meu humor vai me ligar e vai dizer se eu devo ou não mudar e ainda, se isto que estou fazendo é o melhor pra mim

a voz da consciência ou a mãe da congruência?
beijo, me liga.
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foto acima: obra de chinua achebe, " o sofrimento " .

2 comentários:

Eduarda Petry disse...

Texto quentinho e eu sou a primeiraa!
Gostei muito, parece muito comigo esse negocio de mudar a todo tempo... Eu sou muito bipolar, como todos dizem...
=)

Mas isso é bom...Ser estável é péssimo...

Beijos...

Da sua manaaa. ;)

Paulo Eduardo disse...

Seu blog tem uma kra de espantar!!1

KKKKKKKK

Bom Blog